Bandido é reconhecido no IML

Os investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos ainda não têm pistas do comparsa de Ênio Natali de Camargo, 19 anos, morto durante um tiroteio no início tarde de segunda-feira. O indivíduo que estava com Ênio durante o assalto – ocorrido dentro de uma empresa de cartuchos para impressoras, no Alto da XV -, fugiu assim que o colega foi baleado. Ninguém soube descrever as características do assaltante, apenas que usava roupa preta e capacete preto. Sem ter ao menos a placa da motocicleta que a dupla usava no momento do roubo, a polícia está tendo dificuldades para chegar até o ladrão. O segurança Sebastião de Oliveira Lindolfo, 34 anos, baleado ao reagir, está em coma, na UTI do Hospital Cajuru, em Curitiba.

O delegado da especializada, Rubens Recalcatti, informou que, na manhã de ontem, a família do homem assassinado veio de São Paulo para ser ouvida na delegacia. Eles afirmaram desconhecer a vida criminosa de Ênio. Entretanto, o morto foi reconhecido por uma outra vítima, no Instituo Médico Legal. “Há cerca de uma semana esta pessoa teve sua empresa assaltada por um homem que usava uma moto preta. Ao ir até o IML, ela reconheceu Ênio como o autor do roubo”, afirmou Recalcatti.

Crime

Em uma moto CB-500, Ênio e seu comparsa seguiram o motoboy até a empresa que ele trabalha, no Alto da XV. Eles aproveitaram o portão aberto e entraram logo atrás, atirando. O rapaz foi atingido na mão e no ombro. Em seguida, Ênio pulou da moto e apanhou o malote com o dinheiro. Neste instante, o vigilante do local atirou contra ele, que depois de dar continuidade ao tiroteio, caiu morto, abraçado com o malote. O vigilante também foi atingido com dois tiros no peito. Ao ver o comparsa morto, o outro assaltante, que permanecia em cima da motocicleta, acelerou e fugiu.

Voltar ao topo