Pesquisa realizada em janeiro apresentou 65 assassinatos (por assaltos relacionados a bancos) em todo país no ano passado, com média de 5,4 vítimas fatais por mês, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior (57 mortes). Conforme estudo feito pelo Dieese, com base nos balanços publicados de 2013, os quatro maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco e Santander) lucraram R$ 49,5 bilhões e aplicaram R$ 2,5 bilhões em segurança e vigilância, ou seja, apenas 5% dos ganhos.
Investigações
O delegado Edward Ferraz, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), explicou que a delegacia não atende todos os tipos de ataques a bancos. Apenas assaltos às agências (e joalherias), além de arrombamentos por maçarico ou explosivos. Casos de equipamentos “chupa-cabra” (que roubam dados e senhas de clientes) e “saidinhas” de banco são atendidos pela Delegacia de Furtos e Roubos. Mas ele adiantou que, nestes seis meses à frente do Cope, três quadrilhas de arrombadores (maçarico e explosivos) já foram presas em flagrante.
Compartilhamento
Todas as informações coletadas sobre este tipo de crime vão para um banco de dados, compartilhado com as polícias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.