Bacana plantava droga numa cobertura de luxo

Uma denúncia anônima de que havia comercio de droga numa cobertura de luxo no cruzamento das ruas Saint Hilaire e Petit Carneiro, no Água Verde, em Curitiba, resultou na prisão de Dênis Cunali Prestes, 21 anos. Dentro do apartamento, a polícia encontrou uma porção de maconha prensada, um pacote de papel de seda utilizado para usar a droga e três vasos com pés de maconha, além de R$ 29, sendo R$ 4 em moedas.

O superintendente Isaías Cordeiro, da Delegacia Antitóxicos, informou que uma pessoa telefonou anonimamente para a delegacia relatando que naquele local havia tráfico de drogas. Investigadores foram até o local e fizeram campana. Eles viram dois rapazes entrar no prédio e sair em seguida. Eles observaram os jovens e momentos depois, quando os dois andavam pela Avenida República Argentina, foi feita a abordagem. Cada um deles tinha uma “bucha” de maconha.

Ao serem indagados pelos investigadores, os rapazes contaram que tinham acabado de comprar a droga no prédio de um rapaz chamado Dênis. Eles confessaram ainda que o pagamento foi feito com quatro moedas de R$ 1.

Na seqüência, os policiais se dirigiram ao apartamento. Durante a revista na cobertura, encontraram a droga e a plantação da erva.

De acordo com a polícia, o papel celofane encontrado no apartamento era idêntico ao que embalava a droga encontrada com os usuários. Diante dos fatos, ele recebeu voz de prisão e foi conduzido à Antitóxicos, onde foi autuado em flagrante pelo delegado Vilson Alves de Toledo. Os viciados irão responder por uso de entorpecentes.

Fornecedor

O superintendente Isaías informou que as investigações continuam no sentido de apurar quem era o fornecedor de Dênis, já que a plantação de maconha na cobertura ainda era recente. A polícia também vai apurar há quanto tempo Dênis está comerciando drogas em sua cobertura.

O delegado Vilson informou que a Antiotóxicos declarou guerra ao tráfico. “A questão da droga é preocupante e não atinge somente pessoas de baixa renda, como a maioria das pessoas imagina. Filhos de pessoas de classe média-alta também estão expostos a esse risco”, comentou o policial.

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