Autoridades ajudam em investigação sobre orgias

O desembargador Octávio Valeixo, que preside o inquérito sobre o caso das festas em Campo Largo com suposto abuso sexual de garotas menores de idade, garantiu ontem que as apurações estão correndo dentro da normalidade, “com a mais absoluta isenção e tranqüilidade, sem coações nem pressões de nenhuma parte”. O desembargador disse que passou os últimos dias conversando com diversas autoridades que apóiam as investigações e preparando os próximos passos a seguir dentro do inquérito. Dentro de alguns dias, Valeixo deverá ir a Campo Largo para comandar diligências de investigação.

Entre as autoridades que estão colaborando com a investigação do TJ, estão a juíza-substituta da Vara da Infância e da Juventude de Campo Largo, Jane dos Santos Ramos Rodrigues; o promotor Marcelo Balzer, da Promotoria de Investigação Criminal, que deu início à apuração sobre o caso, há quase dois meses, a partir de uma denúncia feita ao Conselho Tutelar do município; o promotor da comarca, Alvaro Luiz Torrenz; a delegada Maritza Haisi; o delegado-chefe do Comando de Operações Policiais Especiais (Cope), Marcus Michelotto, que realizou investigações durante duas semanas, antes que o caso fosse remetido ao Tribunal de Justiça; e os membros do Conselho Tutelar.

Meninas

Valeixo comentou também que ainda não concluiu se será necessário ouvir novamente todas as cinco adolescentes que teriam participado das orgias sexuais em uma chácara de Campo Largo. As meninas estão em abrigos sob proteção do Estado, graças a uma medida protetiva da Justiça. Elas prestaram depoimentos ao Cope e à PIC antes de serem abrigadas.

Sobre a participação no caso de Aloisio Wilmar Pereira dos Santos – advogado de Campo Largo que atende uma das garotas envolvidas – o desembargador apenas observou que ofícios a respeito dos últimos acontecimentos, envolvendo o advogado, a garota e a mãe dela, já foram juntados ao processo.

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