Logo após atender a uma ligação em seu telefone celular, Marcos Valentin da Silva, 39 anos, saiu de casa e foi assassinado na Rua Coronel Augusto de Almeida Garret, Tarumã, atrás do pátio do Detran. Filhos de Marcos, acreditavam que o pai foi chamado para uma emboscada, mas ninguém soube apontar algum motivo para o homicídio.
Embora ninguém tenha se apresentado como testemunha do crime, comentou-se no local que Marcos foi morto por um homem em uma motocicleta. Uma cápsula de projétil, calibre 9 mm, foi encontrada em uma poça de água perto do corpo, indicando que o assassino utilizou uma pistola para matar o homem. Conforme avaliação preliminar do perito Victório, da Polícia Científica, Marcos foi atingido por quatro tiros no peito e um no braço.
O homem trabalhava como gerente cavalariço no Jockey Club e tinha sete filhos, cinco deles com menos de 18 anos.
Marcos foi interceptado por seu assassino a cerca de 200 metros de sua casa, em um ponto escuro da rua, entre um valetão e um terreno baldio.
Ismael, um dos filhos maiores de Marcos, contou que o pai recebeu a ligação no celular e disse à família que já voltaria, mas não contou quem lhe havia telefonado. Segundo informou, o pai não tinha briga com ninguém e nunca comentou estar sendo ameaçado. "Não dá para entender", disse. O celular de Marcos e sua carteira, com dinheiro, documentos e cartões, não foram levado pelo matador, o que faz a polícia descartar a hipótese de latrocínio (roubo com morte).
De acordo com os soldados Willian e Delmar, da viatura 5641 do Regimento de Polícia Montada, não há registros que a vítima tenha passagem pela polícia.
As primeiras informações foram levantadas pelos investigadores Lopes e Magalhães, da Delegacia de Homicídios, responsável por elucidar o caso.