Assassino de menina muda versão de crime

?Confessei um crime sob pressão. Sou inocente.? Com essas palavras o repositor de mercadorias Thiago Macedo Seixas, 19 anos, negou a autoria do assassinato de Diuly Cristina Ribeiro, 13, morta em 13 de março deste ano. Ele foi interrogado pelo juíz Luiz Taro Oyama, na 7.ª Vara Criminal, na tarde de ontem.

Acompanhado de sua advogada, Sandra Mara Netz de Paula, Thiago deu uma versão para o crime muito semelhante àquela que narrou quando foi ouvido pela primeira vez, em março. Porém em 9 de agosto, depois de o exame de DNA comprovar que o sêmen encontrado no corpo de Diuly pertencia a Thiago, ele foi preso e confessou o estupro. O rapaz garantiu, perante o juiz, que a confissão foi realizada mediante tortura. ?Eles (policiais civis do 13.º Distrito – Tatuquara) bateram em mim até com pedaço de madeira e me mandaram confessar?, disse.

Aparentando estar calmo ele declarou no interrogatório que, no dia do crime, esteve com Diuly em frente a uma casa, onde os dois conversaram na presença de vários amigos. A vítima teria ido embora sozinha por volta de 22h30, e ele teria ido para a casa dele por volta de 23h, onde estaria no horário do crime.

Quando questionado pelo juiz sobre o resultado do exame de DNA, Thiago declarou que manteve relações sexuais com a garota na noite anterior, em sua casa. O próximo passo do julgamento será uma audiência com as testemunhas de acusação, no dia 10 de novembro.

Crime

Em 13 de março deste ano, Diuly foi encontrada morta, nua e pendurada em uma árvore pelo pescoço com a própria calça jeans. Ela tinha as mãos amarradas com seu sutiã, e as pernas, com sua blusa. Na necropsia foi comprovada a presença de sêmen no ânus e na vagina da vítima.

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