Em menos de 48 horas investigadores da delegacia do Alto Maracanã praticamente elucidaram os três assassinatos que aconteceram no fim de semana, em Colombo. Somando um pouco de sorte à eficiência dos policiais, estes crimes saíram da lista dos insolúveis, o que nem sempre acontece nos distritos policiais, que amontoam pilhas de casos para serem investigados.

Às 18h20 de domingo, o ex-presidiário Cassiano Ricardo Rodrigues, 21 anos, foi executado com tiros na cabeça e nas nádegas, na Rua Arlindo Andreata, Jardim Ana Terra, Colombo. De acordo com o superintendente da delegacia do Alto Maracanã, Job de Freitas, ele contava com antecedentes criminais e recentemente esteve preso por roubo. Para o policial, Cassiano foi assassinado por comparsas e vítima de queima de arquivo. “Nós apuramos o nome de dois envolvidos no assassinato e já solicitamos a prisão preventiva dos suspeitos. Não iremos divulgar os nomes para que ele não fujam”, afirmou o investigador.

Quanto ao assassinato do padeiro desempregado Araquitan Ribeiro dos Santos, 29 anos, os policiais esperam conversar hoje com o autor do crime. De acordo com o superintendente, os investigadores estavam vigiando a casa do suspeito, quando o advogado dele entrou em contato com a polícia e anunciou que hoje ele se apresentará à polícia. O defensor disse apenas que se trata de um menor, sem fornecer a identificação do indivíduo. Araquitam foi encontrado morto com um tiro na nuca, na madrugada de domingo, ao lado da Rua Enemésio do Rosário Júnior, Campo Alto. A polícia não tem dúvidas que o assassinato tem relação com o tráfico de drogas, já que familiares da vítima afirmaram seu envolvimentos com entorpecentes.

Por fim, uma testemunha pode ajudar a policia a elucidar o latrocínio (roubo com morte) que aconteceu às 22h25 de sábado, e vitimou o jovem Tiago Rodrigo Gomes da Silva, 19 anos. O rapaz foi assassinado com um tiro na cabeça, na Rua Curitiba, Jardim Curitiba, ao negar-se a entregar o par de tênis aos marginais. Segundo o policial, ontem uma testemunha entrou em contato com a polícia afirmando que viu como tudo aconteceu. “A pessoa ficou com medo de falar por telefone e disse que vai comparecer amanhã (hoje) para passar o nome e o endereço dos dois homens que cometeram o crime”, finalizou Job.

continua após a publicidade

continua após a publicidade