Drogas podem ter sido o motivo
da morte de Roberto Rocha, baleado
na Vila Nossa Senhora da Luz.

Muitos tiros assustaram os vigilantes do Colégio Anchieta, Vila Nossa Senhora da Luz, Cidade Industrial, às 3h30 de ontem. Em seguida, os funcionários descobriram que a rua existente nos fundos do estabelecimento foi cenário de uma execução: o auxiliar de escritório Roberto Vieira da Rocha, 20 anos, ferido a bala na cabeça, foi encontrado morto na Rua Nimer Madi Sobrinho, esquina com a Pedro Gusso, perto do Parque Verde. Drogas podem ter sido o motivo do crime.

Os seguranças disseram à polícia que faziam ronda na entrada do colégio quando ouviram os tiros. Um pouco mais tarde desceram e viram o corpo de Roberto, já rodeado por uns poucos garotos que pediam que ligassem para a Polícia Militar. Nem os vigias nem os curiosos disseram ter visto quem matou o auxiliar. “Não ouvi barulho de briga ou discussão. Foram os tiros e pronto”, falou Geremias, um dos vigilantes. A vítima foi morta com vários disparos de pistola na cabeça.

11 tiros

Logo em seguida apareceu o padrasto da vítima, bastante alterado. “Perguntamos, mas ele também não soube informar a autoria”, disse o soldado Maestri, do 13º Batalhão, que atendeu a ocorrência. Um dado, não confirmado pela polícia, dava conta que Roberto fora atingido com 11 tiros há cerca de dois meses, na Fazendinha.

Também no local do crime, a Delegacia de Homicídios recebeu a informação de que o auxiliar teria envolvimento com drogas. Esta suposta ligação, primeira hipótese do assassinato, será melhor investigada pela DH, responsável pelo caso.

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