Assassinado dentro do bar

O presidiário Amariles Cavalari, 39 anos, fugitivo da prisão foi assassinado com quatro tiros e um homem chamado Dirceu, de aproximadamente 35 anos, foi ferido com um tiro na perna, às 23h de quarta-feira, em um bar na Rua Pedro do Rosário, no Jardim Guaraituba, em Colombo. Atingido com dois disparos nas costas e dois no peito, Amariles morreu no local. Já Dirceu foi socorrido e levado ao Hospital Angelina Caron, sendo medicado e liberado.

Bares

Armado com uma pistola de fabricação argentina, Amariles passou em outros dois bares antes de morrer. Segundo informações apuradas pela polícia, no primeiro ele pediu para um dos fregueses segurar a arma enquanto tomava cachaça. Depois foi embora e repetiu o gesto no outro estabelecimento, mas o dono do bar se recusou a guardar a arma, alegando que não queria confusão no local. Calmamente, Amariles levantou e foi embora para outro boteco. Assim que chegou teria entregado a arma, para que guardassem. Depois começou a beber em companhia de Dirceu, que ainda não foi identificado pela polícia.

Tiros

De repente, uma Belina de cor prata, ocupada por dois homens, de estatura baixa, parou em frente ao estabelecimento. Um dos ocupantes, descrito como moreno, desembarcou e entrou no bar. Sem dizer uma palavra, o rapaz saiu e foi até o telefone público, situado em frente ao estabelecimento. Em seguida, voltou ao bar novamente e efetuou cinco tiros. Quatro acertaram Amariles, que não teve tempo para se defender nem usar a arma que carregava. O outro atingiu a perna de seu acompanhante. Em seguida, o atirador saiu correndo, embarcou na Belina, que deixou o local em alta velocidade.

O superintendente Job de Freitas, esteve no local do crime e disse que algumas pessoas disseram que Amariles estava armado, mas a pistola não foi entregue à Polícia Civil. “A Polícia Militar chegou antes e não entregou arma nenhuma. Vamos apurar se realmente a vítima estava armada e onde foi parar a pistola”, relatou o policial.

Foragido

Ele disse que Amariles já tem várias passagens por roubo e estelionato e era foragido da cadeia de Pinhais. “Ele era procurado e acusado de praticar vários outros crimes. Calculo que algum desafeto ou talvez um ex-comparsa tenha cometido o crime, mas ainda estamos investigando”, salientou. Ele lembrou que há poucos meses, o filho de Amariles foi morto durante uma troca de tiros com policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas em Pinhais. Job não soube precisar a data, mas disse que na ocasião Amariles conseguiu escapar do cerco da polícia.

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