De acordo com os primeiros relatos sobre o caso, Luciano estacionou o carro e permaneceu no volante, enquanto o garoto, agachado ao lado da janela do motorista, conversava com ele. Em certo momento, os dois começaram a discutir e o adolescente levantou-se, atirou cinco vezes, derrubando a vítima sobre o banco do passageiro. Luciano ainda foi levado, por amigos, ao hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. As balas o atingiram no peito e no braço.
Arma
Os investigadores Lincoln, Márcio, Ferreira, Gonçalves e Edevaldo deram início às investigações. Eles foram até a casa do menor que não foi encontrado. Contudo, descobriram a origem do revólver. Rudinei disse ter entregue a arma ao adolescente há cerca de duas semanas. “Estava negociando o revólver”, afirmou. O garoto teria dito que precisava estar armado porque alguns “caras” iriam até a casa dele. O revólver tinha a numeração lixada. “Comprei para minha segurança”, disse Rudinei. Após ser ouvido na delegacia, ele foi liberado.
Luciano tinha dois filhos com a ex-amásia e teria ido até ela para tentar uma reconciliação. Para o superintendente Biale, o crime é passional. O garoto está foragido mas será indiciado pelo crime.