Aponta arma de brinquedo e leva tiro de verdade

Oberlei Soares Ribeiro, 19 anos, foi baleado na barriga por policiais militares do Regimento de Polícia Montada, RPMont, às 21h45 de quarta-feira, acusado de assaltar um ônibus, no Uberaba. Segundo a PM, ele resistiu à voz de prisão e apontou uma arma (que mais tarde verificou-se ser de brinquedo) para a equipe, que atirou. Ele foi encaminhado ao Hospital Cajuru.

Conforme informado pela PM, o rapaz foi identificado como sendo o assaltante de um coletivo da linha Jardim Centauro. Os policiais aguardaram Oberlei sair do ônibus e deram voz de prisão. Sem se intimidar, o jovem apontou uma réplica em plástico de um revólver, calibre 357. Segundo o boletim da polícia militar, o lugar era escuro e a réplica muito semelhante a uma arma verdadeira. Baleado na barriga, Oberlei foi atendido pelo Siate e encaminhado ao Hospital Cajuru, de onde será levado ao 7.º DP (Vila Hauer). Ele já conta com passagem por furto.

Detidos

Suspeitos de tentar assaltar um ônibus, os amigos Juliano, 19 anos, e Valdieni, 20, foram detidos por policiais militares do Regimento de Polícia Montada – RPMont, às 22h45 de quarta-feira. Na cintura de Juliano, a PM encontrou um revólver Rossi, calibre 38, com a numeração raspada, e três cartuchos intactos. Os detidos negaram qualquer intenção criminosa.

Na região do Alto Boqueirão há muitas queixas de assaltos a coletivos, por isso, a polícia vem fazendo um trabalho para inibir os ladrões. Os soldados Paulo Sérgio e da Veiga observavam a dupla, quando ela ainda estava no ponto de ônibus. “Eles deixaram passar um coletivo e subiram no seguinte, mas apesar de não ter passageiros, não passaram a roleta. Essa atitude levantou suspeitas”, relatou Paulo Sérgio. O veículo da linha Jardim Paranaense já havia rodado alguns metros, quando a viatura fez sinal para que o motorista parasse.

Os detidos disseram ter comprado o revólver próximo à linha do trem, no Alto Boqueirão, por 90 reais, na manhã daquele dia. “Tinha uns caras nos ameaçando. Compramos para proteção”, alegaram, completando que iriam para a casa de um tio de Valdinei. Os dois moram no Alto Boqueirão e não têm passagens pela polícia. Eles foram levados ao 7.º DP (Vila Hauer), Claudinei foi ouvido e liberado, já Juliano foi autuado pelo porte da arma, com a numeração lixada, e ficou detido.

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