Apeop nega fraude em licitações

Quatorze pessoas indiciadas através da Operação Grande Empreitada da Polícia Civil foram ouvidas, ontem, pela juíza Ana Lúcia Lourenço, da 9.ª Vara Criminal de Curitiba. A diretoria da Associação Paranaense de Empresários de Obras Públicas (Apeop) se defendeu das acusações de fraude a licitações de obras públicas no Estado e formação de quadrilha.

Entre os interrogados estavam os dirigentes da associação Emerson Gava, Fernando Afonso Gaisller Moreira e Carlos Henrique Machado, além dos empreiteiros Lucídio Bandeira Rocha Neto e Daniel Pinto Gontijo. Eles respondem pelos dois crimes. O processo apura a elevação do preço das obras na RMC, por parte da Apeop, junto às empreiteiras participantes da concorrência, obrigando o cancelamento da primeira e lançando a segunda licitação com valor 25% acima do previsto.

Segundo investigações policiais, a Apeop intermediaria sorteios e escolha de empresas associadas para "vencer" licitações, contando com participação de funcionários públicos que, em troca de propina, passariam informações privilegiadas à associação a respeito das concorrências. Um desses funcionários seria Lucas Bach Adada, que será ouvido na segunda etapa dos interrogatórios, marcada para a próxima sexta-feira (02). No total, 29 empreiteiros estão respondendo ao processo.

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