Andarilhos são acusados de seis assassinatos

Policiais do 8.º Distrito Policial (Portão) prenderam três homens acusados de envolvimento em seis assassinatos. Valmir Aparecido Bonfim, 21 anos; Luiz Edson Aguiar Valente, o “Luiz Colinha”, de 31, e Soler Gonçalves, que usava o nome de Gilmar, 29, estão atrás das grades. Cada um confessou pelo menos um crime.

O delegado Herthel Rehbein informou que o primeiro crime a ser desvendado foi o que vitimou Joaquim Otávio de Andrade, o “Ney”, morto a pedradas e enxadadas no pescoço, na Rua André Ferreira Barbosa, no Capão Raso, que aconteceu no dia 31 de maio deste ano. Na ocasião, Valmir foi preso em flagrante e os outros assassinatos vieram à tona. “A princípio Valmir confessou que agiu sozinho porque a vítima queria manter relações sexuais com ele. Mas depois descobrimos que também participaram deste crime Luiz Edson, Djalma Moura da Silva, o “Índio”, e José Bendito Teixeira Colaço, vulgo Nenê”, relatou o delegado.

Herthel disse que todos os crimes foram motivados por uma combinação de bebida alcoólica, crack e homossexualismo. “Eles bebiam e depois queriam manter relacionamento sexual um com o outro. Brigavam e acabavam matando.

Assassinatos

De acordo com a polícia, o grupo é responsável pelos assassinatos de um homem não identificado, que aconteceu no dia 2 de novembro do ano passado, na Rua Ipiranga, no Capão Raso, sendo que o autor seria Luiz Edson. Pela morte de Luiz Carlos Fracaro, no mesmo local, no dia 1º de julho, sendo os autores: Luiz Edson, Djalma e José Benedito. Também o homicídio que vitimou Edson Luiz Drever Fagundes, na Rua André Ferreira Barbosa, no Capão Raso, sendo apontados como autores Luiz Edson, Djalma e José Bendito e Domingos Gonçalves. O último foi morto a tiros na invasão Terra Santa. E ainda teria sido vítima da gangue, Heitor dos Santos, morto com golpes de foice, no dia 1.º de março deste ano, na Rua Desidério Brugnholo, no Capão Raso.

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