Amigas executadas em São José dos Pinhais

Uma jogada no meio da rua, outra estendida na calçada. Foi desta forma que as amigas Jucimara da Silva, 40 anos, e Márcia Regina Alves, 34, foram encontradas depois de serem mortas a tiros, na madrugada de ontem. O crime aconteceu na Rua Pedro Laska, Quissisana, em São José dos Pinhais.

De acordo com o superintendente da delegacia local, Altair Ferreira, as duas amigas moravam a poucas quadras do local onde foram assassinadas. Por volta das 2h30 elas deixaram um bar e caminhavam para casa, quando foram abordadas pelos assassinos, que ocupavam um carro. O policial não soube dizer qual era o veículo.

A principal hipótese para o duplo assassinato seria acerto de contas, uma vez que Márcia seria viciada em drogas. "Uma delas teria registrado queixa, na Delegacia da Mulher, contra o amásio, que estuprou a filha. Disseram que por isso ela estaria sendo ameaçada de morte. Vamos descobrir qual das vítimas registrou a queixa e checar se essa informação é verdadeira", finalizou Ferreira, levantando outra hipótese para o crime.

No matagal, mais duas assassinadas

Rastros de sangue levaram a polícia a localizar os corpos de duas mulheres, na manhã de ontem, no Rio Atuba, no bairro Tarumã. Com tiros na cabeça, as vítimas foram encontradas por homens do Corpo de Bombeiros, às 11h de ontem. As jovens não possuíam documentos, mas uma delas foi identificada como Roberta Leoni, 28 anos, que seria moradora em São Paulo. A outra é conhecida como Aline e teria 18 anos.

De acordo com informações de policiais militares, por volta das 8h, uma pessoa acionou a PM através do telefone 190 e contou que havia rastros de sangue no matagal, situado próximo à Avenida Victor Ferreira do Amaral. Uma viatura foi até o local e policiais constataram a veracidade da informação, acionando em seguida o Corpo de Bombeiros, que iniciou buscas no rio. Três horas depois, os corpos foram localizados.

A polícia acredita que as jovens foram mortas no matagal e tiveram seus corpos atirados no rio. Ainda de acordo com a PM, a primeira pessoa que telefonou à polícia forneceu nome e telefone falsos, para evitar identificação. O misterioso caso será investigado pela Delegacia de Homicídios.

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