Selvageria

Agredidos durante briga de torcedores recebem alta

O torcedor do Avaí e o cadete da Polícia Militar, que foram atingidos por pedradas, durante uma briga entre torcedores do time catarinense e do Paraná Clube, na Vila Capanema, no início da noite de terça-feira (31), receberam alta no Hospital do Trabalhador.

Fabrício Araújo da Silva, 25 anos, foi liberado antes das 22h e, uma hora depois, o cadete do segundo ano Felipe Zanato Alves, 20, também deixou o hospital. Ambos sofreram ferimentos leves, principalmente na cabeça, e foram atendidos por socorristas do Siate, por volta das 19h30, pouco antes do início da partida.

A confusão começou na Vila Capanema, próximo a entrada da Rua Engenheiros Rebouças, minutos depois que a torcida do Avaí chegou, escoltada pela Polícia Militar, para acompanhar a partida do time contra o Paraná.

De acordo com o tenente-coronel Mauro Rolim de Moura, comandante do 20.º Batalhão de Polícia Militar, a torcida catarinense foi mantida do lado de fora do estádio por mais tempo do que o previsto.

“Houve um desentendimento sobre a entrada de um surdo e duas baterias. Enquanto os representantes da torcida catarinense tentavam resolver o impasse, a torcida do Paraná se aproximou, o que causou um atrito”, explicou.

Pedras foram jogadas na direção dos torcedores do Avaí e os policiais precisaram conter o tumulto com balas de borracha e bombas de efeito moral. Na confusão, Fabrício e Felipe foram atingidos por pedras e se feriram.