Mistério

Agente penitenciário é executado a tiros no CIC

A morte de um agente de monitoramento da Colônia Penal Agroindustrial (CPAi), em Piraquara, é investigada pela Delegacia de Homicídios, que não confirma se o Primeiro comando da Capital (PCC) também está por trás de mais esse crime.

Informações extraoficiais mostram que Valdeci Gonçalves da Silva, 35 anos, estava marcado para morrer e seu nome constava numa “lista negra”, apesar de estar trabalhando na unidade de regime semiaberto havia apenas quatro meses. Valdeci teria sido ameaçado por um preso depois de encontrar droga com ele.

Por volta das 21h20 ontem, o agente foi executado com pelo menos 11 tiros por quatro homens – armados com pistolas 9 milímetros e duas armas longas – que chegaram num Toyota Corolla prata, invadiram a residência dele, que divide o terreno com outra casa na esquina da Rua André Visinoni com a Rua Padre Jacinto Meinsopust, no Jardim Gabineto, Cidade Industrial de Curitiba. Valdeci chegava em casa do trabalho e parou o carro na garagem, em frente à casa vizinha. Os marginais entraram no imóvel e começaram a procurar o agente. Ao perceber que ele não estava no local, foram para a outra residência e começaram a gritar “queremos o polícia”.

Investigação

Nem a Polícia Civil, nem a Secretaria de Justiça e Cidadania (Seju), confirmam a existência desta “lista negra”. O delegado Rubens Recalcatti, titular da DH, acredita que o crime tenha relação com a profissão da vítima. “Mas estamos apurando outras linhas de investigação. Vamos buscar o perfil dele”, disse o delegado.