Acusado de vender crack para estudantes está preso

Roberto Domingues, 21 anos, disse ter recebido 63 pedras de crack como pagamento de uma dívida e que não iria vendê-las, mas a história não convenceu a Polícia Militar. Ele foi preso em frente a um bar e mercearia sem alvará, que funciona próximo a duas escolas da Vila Saquarema, Pinheirinho. A prisão ocorreu na terça-feira à noite, e ele foi encaminhado ao 10.º Distrito Policial (Sítio Cercado).

O tenente Olavo Vianei Nunes, do Comando de Policiamento da Capital, explicou que aquele bar já estava sendo vigiado há uma semana. “Recebemos denúncia de que lá se reuniam desocupados e usuários de drogas”, relatou. Em uma operação conjunta com a secretaria municipal de Urbanismo, chamada Ação Integrada de Fiscalização Urbana, policiais e fiscais foram até o estabelecimento indicado.

Tráfico

O bar não tinha alvará e foi fechado. Roberto que estava parado em frente foi detido e com ele encontradas as pedras de crack e R$ 1.929,90. “Algumas pessoas apontaram que o rapaz vendia drogas nas proximidades das escolas e era conhecido de alguns alunos usuários de entorpecentes”, afirmou o tenente.

Roberto alegou que o dinheiro veio de um acerto feito em um lava-car onde trabalhava. “Agora fazia bico na Ceasa e ia conseguir um emprego fixo lá”, lamentou. Ele usaria o montante apreendido para “inteirar” a prestação da casa da mãe dele. Sobre a droga, disse que um indivíduo, que não soube identificar, lhe entregou como pagamento de uma dívida de R$ 100,00.

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