Acusado de três mortes diz que é inocente

Apontado como um dos envolvidos em pelo menos três assassinatos ocorridos nos últimos anos – o do policial civil Antônio Roberto Spósito, o do vigia Norberto Vieira, conhecido como “Português”, e o do bicheiro Almir José Solarewicz – o segurança Carlos Ronald Monteiro de Queiroz, conhecido pelo apelido de “Boi”, fez contato com a reportagem da Tribuna e negou qualquer envolvimento nestes delitos. “Isso tudo que estão dizendo a meu respeito é mentira. Não devo e vou provar a minha inocência em juízo”, disse ele, assegurando que tão logo seja intimado a depor irá fornecer nomes e detalhes das pessoas realmente envolvidas nos assassinatos.

Dizendo estar trabalhando como segurança de um conhecido empresário de Curitiba, “Boi” assegura que mora no mesmo endereço há 20 anos e nunca foi procurado pela polícia. Diz também desconhecer que já foi denunciado pelo Ministério Público em um dos assassinatos e garante que está com a “consciência tranqüila”. Ele conta que foi casado durante cinco anos com uma garota de programas, que seria Tatiane Gonçalves, que também agia como alcagüeta da polícia. “Ela foi testemunha na morte do Spósito e sabe quem está envolvido em tudo isso”, afirma o acusado.

Ainda de acordo com “Boi”, Tatiane é quem o está denunciando à polícia, porque na época em que estiveram casados, durante uma bebedeira e uma briga, ele a esfaqueou por 14 vezes. Apesar da gravidade dos ferimentos, a mulher resistiu. Preso e levado ao 1.º Distrito Policial, ele ficou alguns dias no xadrez e foi solto. “O inquérito que apurava a tentativa de homicídio desapareceu da delegacia e eu nunca fui punido por isso. Então hoje ela quer se vingar de mim e por isso está envolvendo meu nome em toda essa história”, assegura o acusado.

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