Acidente mata seis na região de Cascavel

Seis pessoas morreram carbonizadas em um acidente envolvendo um ônibus da empresa Turismo Catarinão, às 6h de ontem, no quilômetro 566 da BR-277, próximo à Praça de Pedágio, em Cascavel, no oeste do Estado. Testemunhas informaram que o Golf com placa de Cascavel, conduzido por Luiz Carlos de Ângelo, trafegava na contramão com os faróis apagados quando colidiu com um ônibus que vinha de Joinville (SC), dirigido por Ênio Fritsch.

Com o choque, o Golf foi parar embaixo do ônibus e houve uma explosão. O fogo se alastrou rapidamente nos dois veículos. Poucos dos 37 passageiros, que saíram de Joinvile para passear em Foz do Iguaçu, conseguiram deixar o veículo. O motorista do Golf morreu no local, junto com outros cinco ocupantes do ônibus, que não haviam sido identificados até o início da tarde de ontem. Um deles, segundo as primeiras informações divulgadas, é Nelson Rudnnick, que estava na frente do ônibus e com o choque foi arremessado para fora do veículo.

Testemunhas teriam visto o motorista do Golf ingerindo bebida alcóolica em um posto pouco antes da colisão.

Dezoito pessoas ficaram gravemente feridas, sendo que três delas correm risco de morte. Os demais, estavam nos fundos do ônibus e sofreram ferimentos leves. As vítimas foram encaminhadas para os hospitais Universitário, Nossa Senhora da Salete, e Posto de Atendimento Continuado (PAC), todos em Cascavel.

Durante toda manhã, equipes do Siate, da Rodovia das Cataratas e da Polícia Federal trabalhavam para socorrer as vítimas e retirar as carcaças dos veículos que ficaram na pista. Devido ao acidente houve congestionamento durante toda a manhã na rodovia, nos dois sentidos. Para diminuir o transtorno, policiais federais e funcionários da concessionária do pedágio orientavam os motoristas para desviar através de duas estradas secundárias. O tráfego na rodovia só foi liberado às 10h40 de ontem.

Para ajudar na identificação das vítimas, a empresa de turismo enviou a listagem com o nome de todos os ocupantes do ônibus. Ontem, parentes e amigos dos passageiros procuravam informações sobre as vítimas nos hospitais e no Instituto Médico-Legal (IML) da cidade.

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