Segundo o coronel Kogut, comandante da Corregedoria da PM, neste ano foram instaurados 625 inquéritos policiais-militares (IPMs) para investigar supostos abusos cometidos contra a população. Já foram excluídos 36 policiais da corporação desde janeiro. No ano passado, 19 foram excluídos. Os IPMs são acompanhados pelo Ministério Público.

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Um dos inquéritos é sobre a denúncia de racismo e tortura feita pela advogada Andréa Cândida Vitor, sábado retrasado, no Bairro Alto. “Houve excesso dos dois lados. Policiais também foram feridos, mas foram afastados do serviço para que eles mesmos sejam preservados”, afirmou Bondaruk.

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Outra denúncia recente é da estudante Ana Paula de Lima, torcedora do Coritiba, abordada por policiais das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), em 17 de novembro. Tanto o caso dela quanto o de Andréa foram filmados por testemunhas, o que acelerou o andamento do IPM.

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Investigações mais antigas, como a denúncia de tortura feita contra policiais da UPS do Uberaba, em 1.º de março, já foram encerradas. Os policiais foram denunciados pelo MP e o processo de exclusão está em andamento.