Visita de diretor do FMI não terá esquema especial de segurança

O departamento de segurança do ministério da Fazenda não terá nenhum esquema especial para a visita do diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato. De acordo com o oficial de segurança, Waldir Francisco, não há expectativa de manifestações contrárias ao FMI no local.

A julgar pela segurança do ministério, a reação dos brasileiros deve ser diferente da argentina. Durante a visita de Rato àquele país, em 31 de agosto último, ocorreram protestos contra as pressões do Fundo para o pagamento da dívida externa. A policia usou balas de borracha e gás lacrimogênio contra os manifestantes.

Desempregados promoveram um panelaço em frente ao hotel onde o diretor do FMI estava hospedado. Uma bomba explodiu na porta do BBVA Banco Francês. Junto aos destroços foram encontrados panfletos com a frase “Fora da Argentina, Rato”. Outra bomba foi deixada em frente a uma lanchonete do McDonald’s, mas não explodiu.

O presidente argentino, Néstor Kirchner, quis renegociar os vencimentos do país junto ao fundo. Além disso, tentou assegurar a rolagem de uma dívida de US$ 1 bilhão para o final de 2005. O país deve US$ 2,4 bilhões ao fundo, mas só pode arcar com US$ 1,4 bilhão. De acordo com a imprensa argentina, Rato prometeu analisar o pedido. Mas não assumiu compromissos.

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