Residentes temporários do litoral no período das férias escolares, milhares de famílias possuidoras de imóveis na orla marítima ou que se valem de locais alugados, bem como os turistas que afluem às praias do Paraná, receberam do governo a promessa de manter um irrepreensível esquema de segurança pública durante a temporada.
A medida merece toda a consideração da imensa população flutuante, bem assim dos moradores permanentes, sobretudo os que desenvolvem atividades de prestação de serviços e atendimento aos veranistas, pela garantia do zelo de sua segurança pessoal e do patrimônio privado.
Acerta o governo do Estado em direcionar um dispositivo de segurança para o litoral, capaz de dar tranqüilidade aos cidadãos que ali se encontram em busca de lazer, depois de um ano inteiro de trabalho, sobretudo porque tal concentração sempre acaba atraindo muitos inconseqüentes e legiões de mal-intencionados.
A Secretaria da Segurança Pública programou a atuação integrada das polícias Militar, Civil, Florestal, Rodoviária e Corpo de Bombeiros – três mil homens – cuja preocupação irá do cuidado com a vida dos banhistas aos crimes ambientais ou infrações de trânsito, sem tirar o olho dos indefectíveis ratos de areia, punguistas e arrombadores.
Ordem expressa do secretário Luiz Fernando Delazari é um fator a mais de sossego e fiscalização da cidadania: tolerância zero ao som alto e tráfico de drogas. A maioria absoluta dos que vão à praia aplaude a medida e espera que não haja o menor constrangimento em cumpri-la, doa a quem doer.
