Venda de manufaturado sustenta exportação

O crescimento das exportações na primeira semana de agosto, de 20,9%, foi sustentado pelas vendas de manufaturados e semimanufaturados, segundo divulgou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações de básicos apresentaram um recuo de 2,0% em relação a agosto do ano passado, por conta da queda nas vendas de petróleo bruto, minérios de alumínio, carne de peru e café em grão.

Por outro lado, os embarques de semimanufaturados cresceram 53 6%, principalmente nas exportações de açúcar bruto, catodos de níquel, ligas de alumínio, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, couros e peles e celulose. Os embarques de manufaturados subiram 30,5%, por conta de álcool etílico, gasolina, motores e geradores, motores para veículos, açúcar refinado, bombas e compressores, autopeças, polímeros plásticos, chassis com motor e calçados

Já o aumento das importações, de 29,4% em relação a agosto de 2005, foi puxado pelas compras, principalmente, de adubos e fertilizantes (108,3%), aeronaves e peças (87,6%), combustíveis e lubrificantes (55,8%), farmacêuticos (30,1%), siderúrgicos (26 4%), equipamentos elétricos e eletrônicos (24,9%) e automóveis e partes (21,3%).

Na primeira semana de agosto, a balança comercial registrou superávit de US$ 653 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 2,385 bilhões e importações de US$ 1,732 bilhão. A média diária das exportações somou US$ 596,3 milhões e das importações US$ 433 milhões.

Na semana passada, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Armando Meziat, previu que os efeitos da greve da Receita Federal ainda seriam sentidos nos primeiros dias de agosto. Os números de julho foram muito expressivos em função da regularização dos registros de exportações e importações que ficaram represados por causa da paralisação dos auditores da Receita.

Média diária

A média diária das importações do País na primeira semana de agosto foi recorde, com US$ 433 milhões, ante US$ 412,6 milhões na segunda semana de julho, até então o melhor resultado alcançado neste ano e na série histórica. O resultado da balança comercial na primeira semana de agosto voltou a apresentar um ritmo de crescimento das importações maior que o das exportações.

Enquanto a média diária das exportações, com US$ 596,3 milhões, cresceu 20,9% em relação à da primeira semana de agosto do ano passado e caiu 8,1% em comparação à da primeira semana de julho de 2006, a média diária das importações (US$ 433 milhões) avançou 29,4% em relação à primeira semana de agosto de 2005 e 13,9% em relação à primeira semana de julho de 2006.

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