Tuma diz que pretende continuar com investigações de denúncias

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), informou que pretende continuar com as investigações de denúncias segundo as quais empresários e dirigentes do Banco Central (BC) teriam sido vítimas de chantagem em nome de integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Banestado no Congresso. Tuma ressaltou, no entanto, que precisa ter os nomes das eventuais vítimas de tentativas de extorsão ou de extorsão. “Sem os nomes, a denúncia é inócua, a denúncia é vazia”, disse. Ele adiantou que convidará também a jornalista Sônia Racy, do jornal “O Estado de S.Paulo”, autora de uma reportagem sobre o assunto, para pedir a colaboração dela. “Vamos dar continuidade ao processo para ver se a jornalista indica os outros empresários que possam ter sofrido a tentativa de extorsão para dar prosseguimento e saber se houve quebra de conduta de algum parlamentar”, disse. Tuma considerou “importantíssimo” o depoimento de Sônia, pela gravidade da denúncia por publicada sobre o crime. “Eu tenho a impressão de que ela é uma pessoa ética”, avaliou. “Se quiser falar em sigilo vou aceitar porque me dará instrumentos para investigar.” O corregedor do Senado informou que pediu ao diretor-geral da Polícia Federal (PF), Paulo Lacerda, e ao procurador-geral da República, Cláudio Fontelles, que lhe forneçam qualquer informação que tiverem sobre tentativa de extorsão, uma vez que eles formaram grupos-tarefas que apuram o desvio de recursos para o exterior por meio de contas CC-5, o mesmo objeto da investigação da CPI mista do Banestado no Congresso.

Voltar ao topo