Tufão deixou ao menos 260 desaparecidos nas Filipinas

Pelo menos 260 pessoas estão desaparecidas após a passagem do tufão Durian pelas Filipinas. O fenômeno trouxe hoje fortes chuvas e ventos de até 265 quilômetros, provocando enchentes, deslizamentos de terra e desabamentos, informaram autoridades locais. Até o momento, 198 pessoas morreram, de acordo com Fernando Gonzalez, governador de Albay, a província filipina mais afetada pelo tufão.

"A tragédia atingiu praticamente todos os cantos de nossa província, causando enchentes, derrubando árvores, destruindo casas", lamentou o governador. Como a chuva e os fortes ventos provocaram a interrupção do fornecimento de energia elétrica e dos serviços de telefonia na região afetada, dificultando a comunicação e o resgate, helicópteros estão sendo usados para avaliar a situação e salvar vítimas.

Autoridades locais estimam que mais de 22 mil pessoas tenham sido diretamente afetadas pela passagem do tufão Durian por Albay. "Nossas equipes de resgate estão salvando as pessoas que fugiram para os telhados", disse Glen Rabonza, diretor da agência de defesa civil, depois de informar a presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, sobre a situação. O Durian perdeu força hoje enquanto seguia rumo à ilha de Mindoro, ao norte, com ventos sustentados de 150 quilômetros por hora e rajadas de vento de até 185 quilômetros por hora. O tufão seguia na direção do Mar do Sul da China.

Foi o quarto "supertufão" a atingir as Filipinas nos últimos quatro meses. No fim de setembro, o tufão Xangsane deixou 230 mortos e desaparecidos em Manila e seus arredores. Em outubro foi a vez do Cimaron matar 19 pessoas e ferir 58 pessoas. No início de novembro, o tufão Chebi provocou uma morte na região central das Filipinas. Anualmente, o arquipélago filipino foi atingido, em média, por 20 tufões e tempestades tropicais.

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