Taxa de desemprego cai para 9,6% em Curitiba

A pesquisa mensal de emprego realizada pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) em parceria com o IBGE aponta que a taxa de desemprego no mês de abril na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) ficou em 9,6%, enquanto em março o índice foi de 10%. A taxa de abril na Grande Curitiba foi a segunda menor do País, ficando atrás apenas da verificada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com 9,2%.

A pesquisa estimou em 2,232 milhões o número de pessoas de 10 anos ou mais de idade que compõem a População em Idade Ativa (PIA) na RMC. Do total, 59,5% – ou 1,329 milhão – eram economicamente ativas (PEA) e 40,5% – ou 1,329 milhão – eram não economicamente ativas (PNEA).

A população economicamente ativa cresceu 0,7% em relação a março, passando de 1,320 milhão para 1,329 milhão. Já a população em idade ativa manteve-se estável. A taxa de atividade (relação entre PEA e PIA) apresentou variação positiva, subindo de 59,2% para 59,5% em abril.

Empregados

Já o número de pessoas ocupadas, no mês de abril, foi estimado em 1,201 milhão, superior em 1,1% se comparado ao mês de março, que ficou em 1,188 milhão.

Os setores que apresentaram crescimento do número de pessoas ocupadas foram indústria extrativa e de transformação (5%); construção civil (8%); administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais (5,9%); serviços domésticos (5,2%), e outros serviços (2,6%).

Apresentaram queda os segmentos do comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis (-9,8%) e intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (-2,1%).

Do total de pessoas ocupadas em abril de 2003, 72,1% eram empregados, 20,2% trabalhavam por conta própria e 6,7% eram empregadores. Do total de empregados, 48,4% eram registrados (tinham carteira de trabalho assinada) e 16,5% não.

No setor privado, o número de empregados registrados diminuiu 0,4% em relação a março, enquanto o de empregados sem registro aumentou 3,2%.

A estimativa para o número de pessoas desocupadas e procurando trabalho no mês de abril foi de 128 mil, sendo que em março a estimativa foi de 132 mil.

O número de pessoas não economicamente ativas em abril foi estimado em 904 mil, inferior em 0,8% comparativamente ao mês de março, que foi de 911 mil pessoas.

Rendimento

O rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores ocupados em abril foi de R$ 832,84, valor inferior em 3,9% ao do mês de março (R$ 866,34).

O rendimento médio real efetivamente recebido, referente ao mês de março de 2003 pelas pessoas ocupadas, foi de R$ 797,56, 3,5% inferior ao de fevereiro (R$ 826,36).

Os empregados com registro no setor privado tiveram redução de 5,5%, enquanto os sem registro tiveram aumento de 9,8% e os trabalhadores por conta própria redução de 9,2%, quando comparados aos rendimentos do mês de fevereiro de 2003.

Segundo a diretora do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, Sachiko Araki Lira, a redução do desemprego ficou dentro do esperado, sendo que houve um aumento no PEA e redução na taxa de desemprego. “Para maio, a previsão é que a taxa mantenha-se estável”, calcula.

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