Tarifa de transporte da RMC continua R$ 1,50

O secretário para Assuntos da Região Metropolitana, Edson Strapasson, e o diretor-presidente da Comec – Coordenação da Região Metropolitana, Alcidino Bittencourt Pereira, anunciaram nesta segunda-feira (12) que o Governo do Estado vai retirar o controle do gerenciamento do transporte coletivo da Região Metropolitana da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e que o serviço passará a ser responsabilidade da Comec.
Segundo Strapasson, a medida foi adotada porque a Urbs, órgão que é ligado à prefeitura de Curitiba, não aceitou rever o custo de vários itens da planilha que compõem o preço final das passagens e que estão encarecendo o transporte coletivo para toda a população de Curitiba e da Região.
Uma das distorções encontradas na auditoria que a Comec fez nas planilhas fornecidas pela própria Urbs foi o preço do óleo diesel. Segundo o documento, o órgão municipal calcula o preço do litro do diesel em R$ 1,38, mas os levantamentos feitos pela Comec mostraram que o preço de mercado do combustível para grandes consumidores não ultrapassa R$ 1,30.
O diesel é responsável por quase 30% do custo total da tarifa e a diferença na compra do combustível causa um prejuízo anual de R$ 1,2 milhão à população. Foi constatado ainda que a Urbs aumentou, de forma unilateral, a taxa de manutenção e para reposição de peças da frota de ônibus das empresas de 8% para 10%, o que causa um prejuízo anual de R$ 1,4 milhão.
Segundo o secretário, a taxa administrativa das empresas também foi aumentada de 12% para 13%, causando um aumento no custo do transporte coletivo de R$ 800 mil anualmente. Strapasson informou que o Ministério Público poderá analisar os documentos e sugeriu que o vereadores de Curitiba cobrem explicações da Urbs.

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