Superávit primário recorde é maior do que o acertado com o FMI

As contas públicas brasileiras obtiveram superávit primário (receita menos despesas) de R$ 40,009 bilhões ou 5,41% do Produto Interno Bruto (PIB) de janeiro a junho, aumento de 38,44% em relação ao saldo de R$ 28,9 bilhões (4,66% do PIB), registrado em igual período do ano passado. Esse resultado, que é o maior da história do país, ficou acima da meta ajustada com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que era de R$ 34,5 bilhões. Governo federal, INSS e Banco Central contribuíram com R$ 29,4 bilhões, enquanto os governos regionais participaram com R$ 9,026 bilhões e as empresas estatais com R$ 1,630 bilhões.

Os números fazem parte de relatório sobre Política Fiscal, apresentado hoje pelo chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, para quem o setor público “teve o melhor resultado consolidado em um mês de junho”. Registro que também mostra superávit primário de R$ 3,029 bilhões no setor público não-financeiro, obtido pelo governo central (R$ 903 milhões), estados e municípios (R$ 1,136 bilhão) e estatais (R$ 990 milhões).

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