Superávit de novembro eleva acumulado do governo central

O superávit primário do governo central de R$ 903,1 milhões, em novembro, elevou o superávit acumulado do ano para R$ 34,7 bilhões – cerca de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado acumulado é maior que o do ano passado, quando o governo registrou um superávit primário de 2,5% do PIB.

Os responsáveis pelo desempenho fiscal do governo central em novembro foram o superávit de R$ 3,1 bilhões no resultado do Tesouro Nacional e os déficits do Banco Central – cerca de R$ 2 bilhões – e da Previdência Social – R$ 119,3 bilhões. Para o secretário do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia, apesar das turbulências na economia, o resultado fiscal do penúltimo mês do ano foi positivo.”O resultado vem sendo muito bom. Não temos tido problemas para cumprimento de metas”, disse.

Em relação ao ano passado, a receita líquida do governo central -Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – aumentou de 18,7% do PIB para 20%, neste ano. Entretanto as despesas também aumentaram. Em 2001 somavam 16,2% do PIB, enquanto neste ano totalizam 17% do PIB.

Somente as receitas do Tesouro aumentaram 1,7% de 2001 para este ano – passaram de 18,1% do PIB para 19,8% – enquanto as despesas elevaram-se em 0,4% – passaram de 4,04% para 4,41% do ano passado para este ano. O motivo destes aumentos de receita se deve à elevação da arrecadação e de impostos e contribuições.

Segundo dados do Ministério da Fazenda, o déficit da previdência também tem mantido o mesmo comportamento do ano passado, devido ao aumento da quantidade e do valor médio dos benefícios.

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