Soja transgênica será isolada em silo lacrado e escoada por navios

O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, e os operadores portuários que atuam no terminal de Paranaguá chegaram a um acordo sobre o destino das cerca de 70 mil toneladas de soja estocada no porto e avaliada pela Claspar – empresa estatal de classificação – como transgênica em 98% do volume fiscalizado.

Depois de três reuniões ocorridas na quinta e sexta-feira entre o dirigente portuário e os operadores, ficou definido que o produto armazenado, contaminado, será levado, a partir de agora, na sua totalidade para o Silão – de propriedade da Appa -, que possui capacidade para armazenar 100 mil toneladas. Depois de receber toda soja, o Silão será lacrado pela Claspar.

Somente com o fim desta operação é que se iniciará o recebimento das cargas dos caminhões com a soja convencional certificada. Toda a carga contaminada, segregada no Silão, será escoada por navios, nos dias 24 e 25 de novembro, aos devidos compradores de outros países.

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