O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e as organizações não governamentais Conservação Internacional, The Nature Conservancy e a WWF Brasil lançaram hoje o Programa para Conservação da Biodiversidade nos Sítios do Patrimônio Mundial Natural do Brasil. A parceria vai garantir investimentos de US$ 4,5 milhões para o fortalecimento da preservação ambiental nessas áreas.

Ao todo, existem sete sítios no país, mas essa primeira fase do programa vai beneficiar cinco sítios, com 39 unidades de conservação, num total de 3,2 milhões de hectares: o Parque Nacional do Jaú (AM), Parque Nacional do Iguaçu (PR), 25 áreas protegidas da Mata Atlântica nas reservas do Sudeste (SP e PR), oito áreas na Costa do Descobrimento (BA e ES) e quatro no Pantanal (MT e MS). As duas áreas que ficaram de fora são as Ilhas Atlânticas (Abrolhos-BA e Fernando de Noronha-PE) e os parques nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas (GO).

O programa vai permitir que a população desses locais participe de cursos de capacitação para trabalhar na conservação das reservas como guias e consultores. Irá ainda fomentar o turismo, atraindo investimentos para a comunidade. “Nós tivemos muitas unidades de conservação que foram criadas sem um padrão de envolvimento da comunidade. Isso gerou muitos conflitos”, disse o secretário executivo do MMA, Cláudio Langoni. Para ele, a conscientização dessa população será um dos grandes desafios do projeto.

Langoni informou que o Ministério do Meio Ambiente estuda a criação de novas unidades de conservação ainda neste ano. Segundo ele, o principal foco seriam áreas de combate ao desmatamento na Amazônia.
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