Cerca de 100 servidores do Ministério da Educação (MEC) fazem hoje um ato público em favor da paralisação de todos os funcionários do ministério. Eles alegam que o governo federal descumpriu o acordo firmado no fim do ano passado que garantiria a c neste ano.

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Segundo Anna Maria Lamberti, integrante do Pró-Carreira (comissão de servidores organizado para reivindicar a criação do plano), um grupo de funcionários foi à Casa Civil e obteve a informação de que o governo não poderia implantar o plano de carreira.

"Estivemos na Casa Civil, na secretaria executiva, e lá nos disseram que não tem mais acordo, e que o que vai ocorrer é um aumento generalizado, onde R$ 700 milhões serão rateados para todos os integrantes do Plano de Classificação de Cargos sob forma de gratificação e avaliação de desempenho", disse ela.

A proposta não foi aceita pelos servidores. Os funcionários do MEC reclamam ainda que apenas 30% do quadro é formado por funcionários concursados. De acordo com a coordenação do movimento, a greve acontecerá por tempo indeterminado.

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