Servidores do Banco Central mantêm a paralisação da categoria

O comando de greve dos funcionários do Banco Central esteve reunido hoje pela manhã, para avaliar a mobilização da categoria, que está de braços cruzados desde a última segunda-feira, tanto na sede quanto nas nove regionais do estabelecimento.

Mesmo as regionais de Fortaleza e Recife, que aprovaram a contraproposta do governo (de reajuste médio de 23%, escalonado em setembro próximo, abril e junho de 2005, retrocederam à posição inicial, diante da decisão dos companheiros da sede e das outras regionais que votaram pela continuidade do movimento.

Como as negociações dos sindicatos representativos dos servidores do BC com o governo não evoluíram de ontem para hoje, a situação continua “em compasso de espera”, como afirmou o dirigente do Sindicato dos Funcionários do BC, Paulo de Tarso Calovi. Ele adiantou, porém, que está agendada mais uma rodada de negociações, ás 18h da próxima segunda-feira, no Ministério do Planejamento, na busca de uma solução para o impasse.

Segundo Calovi, a assembléia dos funcionários aprovou o reajuste de 23%, com impacto de R$ 176 milhão/ano na folha de pagamento dos 4,6 mil servidores do banco (analistas e técnicos). O que eles não aceitam, adiantou, é o escalonamento a longo prazo. “Queremos 70% agora, e os 30% restantes até março do ano que vem, no máximo”, disse ele.

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