Servidores dos ministérios da Saúde, Trabalho e Previdência Social entraram em
greve por tempo indeterminado, segundo informou o diretor de organização da
Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho,
Previdência e Assistência Social (Fenasps), Sandro Alex de Oliveira Cezar. De
acordo com ele, a paralisação deverá atingir cerca de 200 mil servidores em todo
o país.
Cezar informou que o primeiro boletim nacional sobre a adesão à
greve será divulgado no fim do dia. "Esperamos que a maior parte da categoria
cruze os braços, a greve é por tempo indeterminado, então a expectativa é de que
a adesão vá aumentando", disse.
De acordo com o diretor, os trabalhadores
reivindicam uma nova tabela salarial a partir da incorporação da integralidade
do Plano de Cargos e Salários, a incorporação de todas as gratificações e a
complementação do salário mínimo.
Eles também querem que o piso salarial
seja o valor do salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de
Economia e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), ou seja, em torno de R$ 1.500,00,
e que a diferença de remuneração entre as carreiras seja de 5%.