O candidato da Grande Aliança a presidente, José Serra (PSDB-PMDB), consolidou hoje a posição de candidato oficial do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Em almoço com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, Serra abonou as medidas econômicas do Executivo, até mesmo uma eventual extensão do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
?Saio bastante confiante de que a situação econômica será mantida sob controle graças a uma ação ponderada, determinada, tranqüila e firme por parte das autoridades econômicas?, disse Serra, após almoçar com Malan, no Ministério da Fazenda. Outra demonstração de que o candidato da Grande Aliança a presidente incorporou o discurso do governo foram os elogios à condução, pelo ministro da Fazenda, da crise econômica.
Para Serra, as medidas adotadas são ?necessárias e suficientes? para manter a segurança econômica. Desde 1997, o governo Fernando Henrique se vê obrigado a administrar quase que diariamente os reflexos de sucessivas turbulências no cenário externo. A exemplo da situação atual com o dólar na casa do 3 reais e a perspectiva de o Brasil recorrer novamente ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
?Todo mundo sabe que campanha eleitoral, pela incerteza dos resultados, gera nervosismo inclusive no ambiente internacional a respeito da economia brasileira?, argumentou o candidato da Grande Aliança. Serra deixou claro que apóia uma prorrogação do acordo com o FMI. ?Uma possível extensão do acordo com Fundo não imporá sacrifícios adicionais à economia brasileira?, explicou.