Depois de Ney Suassuna (PMDB-PB) e Serys Slhessarenko (PT-MT), o Conselho de Ética do Senado livrou nesta terça-feira (28) também Magno Malta (PL-ES) da cassação. Os três eram acusados de envolvimento na chamada máfia das ambulâncias, mas foram absolvidos.

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O relatório do senador Demóstenes Torres (PFL-GO), que pedia o arquivamento do processo contra Malta, foi aprovado. Em seu parecer, o relator disse que os depoimentos que ouviu na tramitação do processo estão recheados de mentiras e traição e que, devido à inequívoca insuficiência de provas, pedia o voto pelo arquivamento do processo disciplinar instaurado contra o senador.

Antes dele, o parecer do relator Jefferson Peres sobre a situação de Suassuna foi automaticamente arquivado com a decisão do conselho de aprovar, por 12 votos a dois, o voto em separado apresentado pelo senador Welington Salgado (PMDB-MG). Salgado pedia que punição a Suassuna se restringisse a uma censura verbal do presidente do conselho, senador João Alberto (PMDB-MA).

Já o arquivamento do processo contra Serys, pedido pelo relatório do senador Paulo Otávio (PFL-DF), foi aprovado por unanimidade. O relator afirmou em seu pedido que não havia "evidências da participação da senadora em desvio de recursos financeiros decorrentes de emendas orçamentárias em benefício próprio ou de terceiros".

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