O primeiro destaque proporciona isonomia no tratamento de policiais militares e civis às Forças Armadas no que diz respeito ao pedido de aposentadoria especial. O segundo, mantém na Constituição Federal a possibilidade de privatização do seguro de acidente de trabalho.
O destaque relativo ao subteto, que gerou polêmica até hoje de manhã, foi retirado pelo PMDB. O partido aceitou a posição do governo e desistiu da supressão do artigo que cria três subtetos no texto original da reforma.
Até segunda-feira (1), o PMDB e o relator Tião Vianna (PT-AC), chegam ao um consenso sobre a redação do artigo que trata do subteto na PEC paralela. Os destaques sobre isenção total da taxação de inativos para maiores de 70 anos, sobre o redutor de pensões; regras de transição e sobre fundos múltiplos de pensão foram rejeitados em votações nominais. O destaque sobre a paridade entre ativos e inativos foi considerado prejudicado pelo relator Viana porque está acolhido na PEC paralela.
Se forem respeitados todos os prazos regimentais, o segundo turno de votação da reforma da Previdência só poderá ser realizado a partir de 11 de dezembro, isto se a Mesa Diretora do Senado convocar uma sessão extraordinária. O governo trabalha para reduzir os prazos e se esforça para realizar sessões deliberativas às segundas e sextas-feiras, o que permitiria a votação em primeiro turno numa sessão ordinária no dia 10 de dezembro.
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