O brasileiro que chefiava a missão da ONU no Iraque foi sepultado nesta quinta-feira, em Genebra, em uma cerimônia reservada de parentes e amigos. Vieira de Mello, que havia se afastado do cargo de Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos para ocupar o posto recém-criado em Bagdá, foi um dos 23 mortos no pior atentado já perpetrado contra as Nações Unidas, ocorrido no dia 29.
No parecer, Suplicy afirma que o embaixador trabalhou com os mesmos propósitos que orientaram cada uma das pessoas e instituições que já receberam o Nobel da Paz.
“Com dedicação irrestrita, coragem e otimismo, foi capaz de preservar a convicção de que a ajuda humanitária pode fazer diferença e melhorar o mundo”, afirmou Suplicy.
Antes da votação, o autor do requerimento para a indicação, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), disse que Vieira de Mello morreu como cidadão do mundo.
Simon sugeriu que o Senado promovesse abaixo-assinados nas universidades, nos parlamentos latino-americanos e nas assembléias legislativas em favor da indicação do embaixador para Nobel da Paz.
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