Será?

Preso com carro com placas clonadas, suspeito diz que adquiriu veículo legalmente

Um jovem de 25 anos, identificado pela Polícia Civil como Natan Silva Ribeiro Muniz, foi preso durante a manhã desta quarta-feira (14) após ser flagrado com um veículo Megane com placas clonadas no bairro Cristo Rei, em Curitiba. A prisão foi realizada por meio do 10° Distrito Policial.

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Ainda conforme a polícia, o veículo foi roubado em 2017, na Vila Fanny. Como o veículo estava com a placa clonada, a equipe chegou ao suspeito depois que o verdadeiro dono da placa passou a receber multas e notificações de trânsito. Em algumas das notificações, o carro da vítima estava em casa, na garagem, no momento em que foi registrado por radares. Durante a abordagem, o suspeito alegou ter comprado o veículo em um site de vendas pela internet, mas não comprovou a compra.

“Eu fiz a troca por meio de um site, anunciei meu veículo e troquei com o ‘cara’. Puxei a placa pela internet e parecia tudo certo. Ai eu só levei no despachante e ele constatou que podia transferir. Agora cheguei aqui e era clonado. Nunca tive problema com a polícia. Eu paguei uns 12 mil e ele tinha financiamento. Estou com a consciência tranquila. O meu carro era ‘pisera’, perdi o antigo e perdi esse também. Agora estou a pé”, explicou o suspeito.

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O carro apreendido será periciado e posteriormente entregue para a seguradora, isso porque o proprietário já foi ressarcido em 2017, quando ocorreu o roubo. O suspeito, que não tinha passagem pela polícia, está preso e em breve deve ser encaminhado ao sistema prisional.

“Ele vai responder por falsificação de sinal adulterador de veículo e receptação de veículo, vez que esse Megane estava com as placas trocadas. Ele foi atrás de um negócio fácil, sabia que não era correto, isso porque o carro que ele deu também era financiado, não pago, alvo de busca e apreensão. Ele tentou tirar bom proveito e agora tá respondendo criminalmente por isso. A vítima do roubo deve comparecer a delegacia para ver o suspeito, a fim de identificar ele ou não como autor do crime de 2017”, finalizou o delegado Rinaldo Ivanike.

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