Foi preso na tarde da última terça-feira (20) um homem suspeito de atirar e matar Diego Agnaldo Chaves, de 18 anos. O suspeito, identificado como Alex Sandro Vieira, de 35 anos, foi localizado na residência de parentes no bairro Parolin, em Curitiba, através do cumprimento de um mandado de prisão temporária.

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Segundo as investigações, uma segunda pessoa foi identificada como suspeita de participar do crime. Willian Renato Calado Silva, de 22 anos, está foragido. Conforme investigações, o crime aconteceu na madrugada do dia 25 de fevereiro deste ano, por volta das 3 horas da manhã, quando a vítima teria ido até as proximidades de uma tabacaria –  estabelecimento  de propriedade de Silva.

Willian Renato Calado Silva, de 22 anos, está foragido. Foto: Divulgação/Polícia Civil.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)  apontou que ao chegar no local a vítima teria iniciado uma discussão com Silva em frente a tabacaria, momento em que Vieira (amigo de Silva) efetuou diversos disparos contra a vítima. Santos chegou a ser encaminhado com vida até o Hospital do Trabalhador, mas não resistiu aos ferimentos e morreu assim que chegou no local.

“Silva possuía um desafeto com Santos, já que ele havia se envolvido com uma ex-namorada sua. No dia do crime, a vítima teria ido conversar com Silva para resolver a situação, então houve outro desentendimento entre ambos, fazendo com que o amigo de Silva (Viera) tomasse partido, efetuasse os disparos”, contou o delegado-titular da DHPP, Fabio Amaro.

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De acordo com o delegado, na época dos fatos, os dois suspeitos se apresentaram na delegacia negando o crime. “Após um trabalho minucioso de investigação realizado pela 3ª Delegacia de Homicídios, nós conseguimos provas substanciais para solicitar à Justiça mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar na casa e no estabelecimento de um dos suspeitos”.

Na residência de Vieira nada foi localizado. Já na tabacaria de Silva, 500 gramas de maconha foram apreendidos, além munições dos calibre 38 e 7.65.

Homicídio qualificado

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Os suspeitos responderão pelos crimes de homicídio qualificado. Caso sejam condenados podem pegar uma pena de 12 a 30 anos de prisão. Quem tiver mais informações que leve ao paradeiro de Silva, pode entrar em contato com a DHPP pelo telefone 0800 643 1121, o sigilo é garantido.