Queima de arquivo?

Preso segundo suspeito de envolvimento em tentativa de homicídio em Curitiba

Dausther Luiz da Silva, participou, segundo as investigações, na emboscada. Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná.
Dausther Luiz da Silva, participou, segundo as investigações, na emboscada. Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apresentou nesta segunda-feira (3), o segundo suspeito de participar de uma tentativa de homicídio que vitimou Felipe Alves da Silva, de 25 anos, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Trata-se de Dausther Luiz da Silva, participante ativo na emboscada no dia 29 de março.

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Na ação, a vítima estava em uma motocicleta estacionada na Rua Manoel Ribas, sentido Campo Magro, em Santa Felicidade, quando outras duas motocicletas chegaram e efetuaram diversos disparos de arma de fogo. O rapaz foi encontrado no local gravemente ferido e encaminhado ao Hospital Cajuru, onde passou por diversas cirurgias e resistiu aos ferimentos.

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Conforme as investigações da PCPR, testemunhas afirmaram ter ouvido ao menos seis disparos de arma de fogo e, imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos registraram o momento que as duas motocicletas fugiram do local. A princípio o crime teria sido motivado em razões de desavenças por ponto de tráfico de drogas em Campo Largo, mas com o decorrer das investigações, o motivo era outro – queima de arquivo.

“A vitima sabia quem era o autor de um crime lá de 2017. Na oportunidade, quem morreu foi o melhor amigo do Felipe e o responsável tinha conhecimento que a testemunha sabia do fato, Acredita-se que a alegação para a tentativa de homicídio seria queima de arquivo”, disse Tathiana Guzella, Delegada da Delegacia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Para a delegada Tathiana Guzella, a tentativa de homicídio seria queima de arquivo. Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná.
Para a delegada Tathiana Guzella, a tentativa de homicídio seria queima de arquivo. Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná.

Adolescente enganou a vítima

Uma adolescente de 15 anos também participou da estratégia para matar Felipe Alves da Silva. Ela teria marcado pelas redes sociais um encontro com a vítima com o rapaz próximo a um motel na região de Santa Felicidade. Na hora combinada, ela não apareceu até para não ser registrada como participante do crime. “Ela foi uma figurante por trás da emboscada. Quem contatou foi o de Dausther Luiz da Silva” ressaltou a delegada.

A operação foi denominada “Bateias”, pois o primeiro detido foi preso no município de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba.

 

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