Darknet

Operação da PF combate pornografia infantil no Paraná e em mais 15 estados

Foto ilustrativa: Daniel Castellano

A Polícia Federal (PF) realizou nesta terça-feira, 22, a segunda fase da Operação Darknet, que combate uma rede de pornografia infantil em sites não acessíveis por links padrões ou sites de busca como o Google.

No Paraná, a ação resultou em uma prisão em flagrante, um mandado de prisão e três mandados de busca em Curitiba, Francisco Beltrão e Maringá. Já em todo o Brasil foram cumpridos 61 mandados de busca e apreensão, 4 de prisão e 15 prisões em flagrante.

Além disso, segundo o delegado Fernando Casarin, a PF adiantou o cumprimento de sete ordens judiciais para evitar o possível abuso sexual de crianças nos Estados do Paraná, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. “Alguns alvos tiveram os cumprimentos de mandados antecipados porque se vislumbrou a possibilidade de se ter um possível abusador”, explica. Segundo ele, isso aconteceu porque, além das pessoas que produzem e consomem esse material, também existem os abusadores que se aproveitam das vítimas.

A ação de hoje contou com aproximadamente 300 policiais federais e aconteceu em 16 Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará e Amazonas).

De acordo com a PF, os investigadores vêm desenvolvendo uma metodologia de investigação e ferramentas para identificar usuários da Dark Web, considerado um meio seguro de divulgação de conteúdos variados de forma anônima.

A arquitetura desse ambiente impossibilita a identificação do ponto de acesso (IP), ocultando o real usuário que acessa a rede. Poucas polícias no mundo obtiveram êxito em investigações na Dark Web, como o FBI, a Scotland Yard e a Polícia Federal Australiana.