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‘Amante’ é presa tentando extorquir empresário em Curitiba

Empresário entregou R$ 1 mil em dinheiro à mulher após ser chantageado. Polícia armou o flagrante e prendeu ela no ato da entrega. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná
Empresário entregou R$ 1 mil em dinheiro à mulher após ser chantageado. Polícia armou o flagrante e prendeu ela no ato da entrega. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

Uma mulher, de 31 anos, foi presa em flagrante por extorsão sexual na tarde desta segunda-feira (26), no Terminal do Carmo, em Curitiba, quando recebia cerca R$ 1 mil em espécie da vítima, um empresário de 48 anos. Com o uso de um celular, os dois teriam filmado a relação íntima. A suspeita ameaçava divulgar o vídeo para a família e, também, postar nas redes sociais. Policiais do 10.° Distrito receberam a denúncia e armaram o flagrante.

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Sem se identificar, o empresário contou que saiu duas vezes com a mulher. Foi na segunda vez que os vídeos foram gravados. “Era um momento nosso, íntimo. Foi uma coisa de momento. Ela pediu para gravar e eu consenti”, contou. Depois do ato, a vítima disse que pediu para a suspeita apagar as imagens. “Eu cheguei a olhar o celular e os arquivos não estavam lá. De algum jeito ela salvou. Deve ter agido de caso pensado para me prejudicar”.

A mulher nega. Ela diz que o empresário, que é casado, prometeu ajudá-la financeiramente. Como isso não ocorreu, ela resolveu agir no desespero. “Ele prometeu, me fez sair da minha casa e tudo. Depois, quis sumir da minha vida”, defendeu-se.

O delegado Rinaldo Ivanike disse que a polícia recebeu vídeos e áudios das ameaças da suspeita. “Em um dos áudios, ela pede dinheiro em troca da não divulgação do material. Agora, a polícia segue com as investigações”, apontou Ivanike.

Homem era conselheiro familiar em uma igreja evangélica que a mulher frequenta e assim começou o romance entre os dois. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná
Homem era conselheiro familiar em uma igreja evangélica que a mulher frequenta e assim começou o romance entre os dois. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

A polícia revelou que os dois se conheciam há algum tempo. O homem era conselheiro familiar em uma igreja evangélica. Sabia quem era a mulher e a família dela. Por isso, teria se relacionado sexualmente com a suspeita em duas oportunidades. Inclusive, a mulher se refere ao homem como psicólogo. O empresário confirma os atendimentos. “Sou conselheiro, mas não psicólogo. Eu a conhecia antes, há uns dois anos. Mas a relação entre nós foi só neste ano”, disse.

Até a audiência de custódia, a suspeita segue presa e à disposição da Justiça. Ela não tem passagens criminais. O empresário também é investigado, por uma suposta participação em um crime sexual praticado no Mato Grosso.

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