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Mulher perde documento e acaba presa por latrocínio

Acusada foi presa no litoral do Paraná. Foto: Polícia Federal.
Acusada foi presa no litoral do Paraná. Foto: Polícia Federal.

Foi presa na tarde desta terça-feira (6), em Guaratuba, Larissa Tessaro Menarin, a mulher acusada de participar da morte de um policial federal em 2010. O crime teria ocorrido durante um assalto a uma casa lotérica, que ficava próxima a um posto da Polícia Federal no Centro de Curitiba. A acusada foi condenada a 10 anos de prisão por envolvimento no crime e estava foragida. Ela foi presa após perder o documento de identificação em uma casa noturna na cidade do litoral do Paraná.

Na ocasião, cinco assaltantes cometeram o crime, mas as investigações da polícia apontaram para o envolvimento de nove pessoas na ação. Quatro deles conseguiram escapar do local, incluindo Larissa. Durante o assalto, o policial federal Edson Matsunaga, que trabalhava em um posto da corporação próximo à lotérica, tentou evitar o crime e acabou morto. Um dos suspeitos também foi baleado, mas estava de colete a prova de balas e não teve ferimentos graves. Ele foi preso na ocasião, mas seus cúmplices conseguiram escapar.

Dias depois do assalto, dois participantes foram mortos em um confronto com policiais em uma chácara em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, quando participavam de uma festa. No mesmo ano, a polícia prendeu também outros sete membros da quadrilha em uma operação, batizada de ‘Lotérica’, incluindo uma funcionária do local, que teria passado informações aos bandidos sobre as operações da empresa.

Larissa conseguiu liberdade condicional em 2011, devido a um recurso aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e só teve o recurso cassado em 2016, quando se tornou foragida da justiça. Como colaborou com as investigações, sua defesa pediu redução da pena, segundo o que falou o advogado Jorge Vicente Silva à época.

A acusada foi presa nesta terça-feira devido a uma publicação em uma rede social. Em uma área de ‘achados e perdidos’, foi publicado o extravio de seu documento de identificação profissional, o que facilitou a localização pela polícia.

A acusada foi encaminhada à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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