Culpabilidade

MP quer que os réus do caso Daniel sejam julgados pelo Júri Popular

Foto: Reprodução/Instagram

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu que um júri popular julgue os sete réus do processo que investiga a morte do jogador Daniel Corrêa Freitas. As alegações finais foram apresentadas nesta terça-feira (8) e agora caberá a juíza Luciani Regina Martins de Paula decidir se isto irá realmente ocorrer.

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“Demonstradas materialidade, autopsia e tipicidade das condutas imputadas aos réus, e considerando que não há qualquer elemento a afastar a antijuricidade ou culpabilidade de suas condutas, conclui-se pela necessidade de pronúncia”, diz parte do trecho das alegações finais.

Por meio de nota, a defesa da família Brittes ressalta que recebe com naturalidade a opinião do MP e aguarda a manifestação da magistrada.

Acusações retiradas

Além do júri popular, o Ministério Público pediu a absolvição de três pessoas em outros crimes em que eles foram denunciados. David William, Evellyn Brisola e Ygor King não tiveram a comprovação que participaram do crime de corrupção de adolescentes.

Foto: Hugo Harada/Arquivo/Gazeta do Povo
Foto: Hugo Harada/Arquivo/Gazeta do Povo

O caso

O corpo do jogador Daniel foi encontrado na manhã do dia 27 de outubro de 2018 em um matagal de São José de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (RMC). A vítima teve o pescoço quase degolado e o pênis decepado.

Quais são as acusações dos outros envolvidos na morte do jogador Daniel?

– Edison Brittes: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor e coação no curso do processo;

– Cristiana Brittes: homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;

– Allana Brittes: coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor;

– David Willian da Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e denunciação caluniosa;

– Eduardo da Silva: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;

– Ygor King: homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor;

– Evellyn Brisola Perusso (responde em liberdade): denunciação caluniosa, fraude processual, corrupção de menor e falso testemunho.