Débito ou crédito?

Bandidos usam máquina de cartão para roubar senha de motorista de aplicativo

Arquivo.

Um motorista de aplicativo foi surpreendido durante um assalto quando, além da arma, os criminosos sacaram uma máquina de cartão em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no último domingo (18). O condutor de 65 anos foi rendido por dois homens que, além de levarem cerca de R$ 140 e um celular, utilizaram uma máquina de cartão para completar o crime. A máquina foi usada para que os assaltantes tivessem acesso à senha do cartão de crédito da vítima. Para isso, eles forçaram o condutor a fazer uma “compra” no valor de R$ 40 dentro do próprio carro.

O cartão de crédito era do aplicativo 99, com o qual o motorista trabalha, e que é semelhante ao de um banco: o usuário pode usá-lo como de outras bandeiras financeiras para compras. Logo depois do assalto, o motorista bloqueou o cartão com o aplicativo, o que impediu que o prejuízo fosse ainda maior.

A ação aconteceu quando o motorista foi acionado para uma corrida . Dois jovens entraram no veículo e um deles falou que havia esquecido a carteira em casa e pediu para que o condutor desse a volta no quarteirão. Foi quando eles anunciaram o assalto, rendendo o condutor com uma arma. Após pegarem o dinheiro, a dupla fez o motorista passar o cartão na máquina na frente deles para terem certeza dos números da senha.

O motorista registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil no Alto Maracanã segunda-feira (19). De acordo com o filho da vitima, a ousadia de os ladrões usarem uma máquina de cartões foi o que mais chamou a atenção. “Passaram o cartão na máquina na frente dele. Exigiram a senha para ver se era falsa ou não”, conta o filho, que também é motorista de aplicativo.

A 99 informa que além de cancelar o cartão, também prestou ajuda ao motorista. “Repudiamos a violência e lamentamos profundamente o ocorrido. Em nosso contato com a vítima, prestamos toda assistência. Além disso, estamos abertos para colaborar com as autoridades”, comunica a empresa em nota.

Não ao assédio!

Voltar ao topo