Sumiu?

Mistério aponta sumiço de mulher na UFPR, mas nem polícia sabe o que está acontecendo!

Desde o começo da semana, um mistério toma conta da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e nem mesmo a polícia entende o que está acontecendo. Um boato, que se espalhou pela universidade, diz que uma mulher teria desaparecido do Departamento de Educação Física, no campus do Jardim Botânico, em Curitiba, mas ninguém sequer sabe quem é essa mulher. O desaparecimento ainda não foi denunciado à polícia e deu início a um mistério sobre o caso, que pode se tratar de um boato.

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Os relatos dão conta de que uma jovem teria pedido um carro de aplicativo, mas o motorista cancelou a corrida e ela teria ido ao ponto de ônibus. Enquanto esperava pelo coletivo, essa jovem – que tem cabelos pretos e usava calça legging com uma camiseta preta – teria sido vista ao ser abordada por um rapaz. Inicialmente, parecia estar tudo bem, mas depois tanto o rapaz, como a jovem, desapareceram. Começou aí o boato de que a moça poderia estar desaparecida.

Conforme a nota divulgada pela UFPR nas redes sociais, o desaparecimento começou a ser falado na madrugada de terça-feira (12). Apesar disso, reforçando a possibilidade de ser uma notícia falsa, a universidade destacou que “a instituição, até o momento, não foi notificada da ausência de nenhum membro da comunidade acadêmica, seja por alunos, servidores ou mesmo por familiares”.

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Assim que foi comunicada que o boato circulava, a equipe de segurança da UFPR acionou a Polícia Militar (PM), que ajudou a fazer buscas, mas nenhuma atividade estranha foi detectada. Ninguém sabe sequer o nome da pessoa que teria desaparecido. “Segundo as autoridades de segurança, para ser dada como desaparecida e ter registro de boletim de ocorrência, a suposta vítima deve ser identificada e é necessário aguardar o período de 24h”, destacou a nota da UFPR.

Caça às provas

Apesar das fortes suspeitas de ser um boato para levantar medo entre os alunos, a UFPR informou que vai manter a busca e trabalha para recuperar em seus bancos de imagens e até mesmo em câmeras externas à instituição dados que levem a informações mais precisas e auxiliem no caso. “Até este momento, estamos acompanhando de perto este caso e nenhum registro de desaparecimento nesta área foi feito em nossas unidades ou mesmo em alguma delegacia”, finaliza a universidade.

Segundo a Polícia Civil, não há nenhum registro mesmo. Nas redes sociais, principalmente na postagem da UFPR no Facebook sobre o assunto, as pessoas já estão até zombando da situação. “Uma estudante desaparece e ninguém sabe quem é. Que estranho. Ela não deve ter amigos, namorado, família, ninguém sentiu a falta dela”, comentou um homem. “Fake news?”, disse outro.

Falta segurança mesmo!

Apesar do relato do desaparecimento ainda ser duvidoso, algumas pessoas aproveitaram a postagem para reclamar que no campus da UFPR falta iluminação e segurança. “Supostamente uma mulher desapareceu bem debaixo do nariz do segurança do campus. Isso é muito grave”, disse uma mulher. “Essa falta de segurança não é de hoje. Quando entrei na UFPR, justamente na Educação Física, em 2005, a questão de iluminação, segurança e acesso ao campus já era relatado”, disse outra jovem.

Nesse mesmo comentário, a moça reforça que a escuridão pode sim contribuir com que algo aconteça. “Era aquele breu, a gente tremia na base literalmente, sempre íamos em grupo para tentar nos proteger pelo menos um pouco. E o portão sempre escancarado para quem quisesse passar. Estamos em 2019 e o problema não foi solucionado apesar das promessas. Fico muito triste, estão esperando acontecer alguma tragédia”, desabafou a ex-estudante.

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Em outro comentário, outra mulher, que já estudou na UFPR, denuncia que o problema não é só no Jardim Botânico. “O problema da segurança na UFPR em geral, não somente no Botânico, é a falta de catracas. Entra quem quer. Se na minha época já era perigoso, hoje deve estar muito mais”.

Sobre as reclamações dos alunos e ex-alunos, a reportagem da Tribuna do Paraná procurou a UFPR. A universidade ainda não se manifestou, pois está avaliando um posicionamento oficial sobre o assunto.

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