Na maioria das cidades do estado a adesão de investigadores e escrivães da Polícia Civil a greve da categoria é grande. As informações são do presidente do Sindicato da Polícia Civil do Paraná, André Gutierrez. Os efeitos são sentidos pela população, que teve o atendimento prejudicado, apesar de não ter sido completamente paralisado.

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Entre as principais reivindicações da classe estão o pagamento das progressões vencidas, o encaminhamento do novo estatuto da Polícia Civil a Assembleia Legislativa, a cobrança do dissidio e data-base, fornecimento de coletes a prova de bala, fim do desvio de função na escolta, guarda de presos em delegacias e a falta de estrutura em geral incluindo falta de pessoal, viaturas e delegacias precárias.

“Enquanto o governo não conversar conosco, e dialogar sobre a pauta especifica da nossa categoria a greve está mantida”, afirmou Gutierrez. Segundo o sindicato, a greve cumpre todas as determinações legais e as delegacias estão funcionando com 30% do efetivo. A greve da Polícia Civil ganha o reforço também da greve dos professores do estado.

Corporação quer diálogo

Em nota enviada a imprensa no início da tarde desta terça-feira (17) a instituição afirmou que quem havia agendado serviços pela internet como primeira via de documento de identidade deve fazer o reagendamento assim que a greve for encerrada. Um cronograma com as novas datas será publicado no site do Instituto de Identificação do Paraná

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Os serviços de local de crime contra vida, flagrantes, audiências de custódia, boletins de ocorrência emergenciais e cumprimento de mandado de prisão estão sendo realizados normalmente.

A nota ainda afirma que o governo está em permanente diálogo com a categoria e que mesmo em um ano com dificuldades orçamentárias o Estado comprou 8 mil novos coletes balísticos e está licitando a compra de novas viaturas policiais.

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