Motivo fútil

Empresário que matou vizinho por som alto vai a júri popular

Foto: Reprodução

A Justiça determinou que o empresário Antonio Humia Dorrio, que matou o vizinho Douglas Reges Junckes após uma briga por som alto em um prédio no bairro Juvevê, em Curitiba, em maio de 2018, vá a juri popular. Ele será julgado por homicídio qualificado.

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De acordo com a decisão, proferida pelo juiz Daniel de Avelar na segunda-feira (22), há indícios suficientes de que Dorrio matou o vizinho por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima.

A defesa afirmou que vai recorrer da decisão. A tese dos advogados de Dorrio é que ele teria agido em legítima defesa e o objetivo é demonstrar isso perante as cortes superiores. O julgamento deve ser marcado apenas depois disso. O acusado vai aguardar a decisão em liberdade.

Relembre o caso

O episódio ocorreu na tarde de 20 de maio, quando, de acordo com a polícia, os vizinhos tiveram uma discussão devido ao volume do som ouvido por Junckes. Na ocasião, Dorrio disparou quatro tiros contra o vizinho, atingindo a cabeça e o peito do engenheiro. Ao chegar ao local, a polícia encontrou o homem já sem vida.

O empresário foi localizado pouco depois no Hospital Cajuru, onde foi buscar atendimento por ter acertado um tiro no próprio punho, e a arma utilizada no crime foi encontrada no carro de Dorrio. Ele recebeu voz de prisão e foi levado para a Central de Flagrantes, onde foi autuado por homicídio e porte ilegal de arma. Aos policiais, o empresário disse que o engenheiro ignorava suas constantes reclamações por causa do volume alto do som.

Empresário que matou vizinho por som alto é denunciado pelo MP