A simples desconfiança de um policial da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), da Polícia Militar (PM), evitou que um estupro acontecesse num apartamento da Rua Vicente Machado, no Centro de Curitiba, na noite de domingo (15). A jovem, de aproximadamente 25 anos, entrava em casa quando foi abordada por Herculano Corradini, de 33, que não contava que a viatura passaria bem na hora e ele acabaria preso.
- Mãe é suspeita de estuprar a própria filha com a ajuda do padrasto
- Homem é preso por estuprar idosa no interior do Paraná
- Suspeito de estuprar criança de 6 anos é preso em Fazenda Rio Grande
“Nós patrulhávamos normalmente quando um dos policiais, que estava no banco de trás, se assustou quando viu o que parecia ser uma briga de casal”, contou o sargento Kühne. Desconfiado, o policial pediu para que o motorista parasse a viatura e os PMs perceberam que o homem puxava a mulher, que tentava escapar dele.
“Através da porta de vidro, conseguimos ver que não era uma briga de casal e que a mulher estava desesperada tentando escapar dele, que a empurrava para dentro do apartamento”, explicou o sargento. Os policiais conseguiram entrar no prédio e viram que o homem tinha corrido para o último andar, enquanto a mulher se trancou no apartamento.
Ao ser preso, Herculano disse aos policiais que a intenção era a de assaltar a jovem. “Mas, pela forma que tudo aconteceu e pelo que disse a vítima, ele tentaria estupra-la mesmo”, destacou o sargento. A vítima e o homem foram encaminhados primeiro à Central de Flagrantes e de lá foram levados à Delegacia da Mulher, onde a equipe de plantão constatou que realmente se tratou se uma tentativa de estupro.
Herculano foi autuado por tentativa de estupro. “E na delegacia ainda descobrimos que ele já tinha sido condenado, em 2016, pelo mesmo crime, que foi cometido em 2014. Ficou um tempo preso, mas já estava em liberdade”, contou o policial. Dessa vez, ele continuou detido.
“Uma simples desconfiança fez com que pudéssemos evitar um ato que poderia desgraçar a vida de uma mulher e de toda a família, até mesmo com um desfecho mais trágico”, definiu o sargento, destacando que é essa a finalidade dos policiais da Rone que patrulham pela cidade. “Pois estando mais próximos, conseguimos evitar que as pessoas sejam intimidadas ou coagidas. Neste caso, graças a Deus, estávamos na hora e no local certo”.
Mulher é rendida na saída de academia e obrigada a dirigir sob a mira de um revólver